Na gestão de qualquer condomínio, seja qual for o seu tamanho, são vários os recursos e projetos envolvidos. Por isso, para garantir uma maior satisfação dos condôminos e o crescimento da valorização patrimonial, é preciso ter um bom planejamento financeiro. Caso contrário, alguns descuidos podem afetar a saúde financeira do prédio e trazer prejuízos a todos.
Neste artigo, veremos seis dicas práticas de planejamento financeiro para condomínios, além de possíveis falhas que devem ser evitadas nesse processo. Quer entender mais? Então continue a leitura para conferir!
Manual do Síndico: Um manual gratuito para o seu condomínio sempre saber o que fazer com o elevador. Baixe agora!
1. Liste as despesas ordinárias e extraordinárias
É crucial entender o que são as despesas ordinárias e extraordinárias para que o síndico possa fazer uma gestão eficaz, pois evita problemas com o fluxo de caixa e conflitos com moradores.
Vale ressaltar, também, que um software de gestão específico para a administração condominial é de grande utilidade nessa tarefa.
As despesas ordinárias, basicamente, são os gastos rotineiros e reservados à manutenção do condomínio, efetuados com certa frequência.
Inclui-se aqui despesas com funcionários (remuneração, INSS, férias, FGTS, 13º salários), conservação e manutenção dos equipamentos elétricos, elevadores, áreas comuns etc. Também estão inclusos os gastos com o consumo de água, luz e gás, materiais de limpeza e seguros.
Já as despesas extraordinárias são aquelas que não se referem aos gastos cotidianos. Exemplos disso são:
- indenizações trabalhistas;
- obras de reformas;
- instalação de equipamentos de segurança e lazer;
- projetos de decoração e paisagismo;
- fundo de reserva — de que falaremos a seguir.
2. Considere a existência de fundos
Alguns condomínios têm fundos específicos, como o de reserva e o de obras. O fundo de reserva é o mais comum, tendo a finalidade de arcar com despesas extraordinárias, questões imprevisíveis e em caráter de urgência. Ou seja, é uma espécie de poupança do condomínio, para assegurar a oferta de seus serviços.
Já o fundo de obras tem como objetivo subsidiar as obras de aprimoramento da infraestrutura do prédio. Ambos fundos são
custeados pelos condôminos, exigindo uma cobrança extra — por isso, é importante levá-los em consideração no planejamento financeiro para condomínios.
3. Analise bem os contratos
É comum que um síndico estabeleça contratos de prestação de serviços para garantir que o edifício continue funcionando devidamente. Com o tempo, no entanto, é possível que eles fiquem defasados em relação ao mercado, por causa dos índices anuais de reajuste.
Em razão disso, uma ótima maneira de diminuir as despesas do condomínio é analisar bem todos os contratos no momento de elaborar um planejamento financeiro para condomínios.
4. Preveja a inadimplência
Fazer uma previsão da
quantidade de moradores inadimplentes é importante para não se ter problemas de atraso no pagamento das contas e complicações na manutenção de um prédio.
Isso pode ser feito analisando-se os índices de inadimplência dos anos anteriores e fazendo uma reserva de prevenção, para poupar-se de situações desagradáveis no futuro, referentes ao pagamento das contas. Há várias maneiras práticas e eficientes de evitar essa inadimplência:
- oferecer diversas opções de pagamento (boleto bancário, cartão de débito ou crédito, cheque, dinheiro etc.);
- enviar contas ou boletos com antecedência para os moradores;
- conscientizar a todos sobre a importância do pagamento em dia, deixando claro o que é realizado com o valor arrecadado.
5. Compare com os anos anteriores
Uma outra dica para fazer o planejamento financeiro do condomínio é comparar com orçamentos dos anos anteriores para que sirvam de base.
Por isso é importante que você mantenha os orçamentos anteriores em fácil acesso. As planilhas online são excelentes para essa finalidade. já que permitem que você visualize os gastos e receitas de anos anteriores para planejar o ano seguinte.
6. Faça poupança para manutenções preventivas
É fundamental realizar
manutenções preventivas periodicamente, para prevenir problemas em áreas e outros elementos de uso público no condomínio, evitando despesas com as manutenções tardias e não planejadas. Então, para que tudo no empreendimento funcione corretamente, também é necessário ter uma poupança destinada às despesas dessa manutenção.
Enfim, como vimos, o planejamento financeiro de um condomínio está diretamente conectado a uma boa gestão. Afinal, administrar os recursos em benefício do edifício é praticável apenas com um bom plano.
Justamente por isso, é importante contar com o apoio de uma consultoria para analisar melhor todos os gastos. Assim é possível reduzir gastos e o risco de penalizações legais, além de contar com assistência em assembleias condominiais e na contratação de seguros!
Gostou destas dicas sobre o planejamento financeiro para condomínios? Então, aproveite a visita em nosso blog e confira também
como fazer uma boa gestão de condomínio!